Adorada por uns e odiada por outros, Fátima Lopes soma e segue e depois de inúmeros desfiles em locais míticos da Cidade-Luz, como o Cirque d'Hiver ou a Torre Eiffel, a passarela do Portugal Fashion acolhe de novo a sua coleção, neste que é o desfile mais aguardado do evento.



O registo não é muito diferente daquele a que nos tem habituado: peças em malhas estampadas coleantes, decotes sugestivos, formas geométricas, saltos vertiginosos e make-up saliente. Os materiais variam entre a pele, malhas estampadas, tafetás texturizados e o habitual pêlo natural, não fosse a criadora madeirense apologista do uso deste material.



As headpieces foram definitivamente as peças-chave da coleção, criadas com a junção de renda e penas diversas que, vistas de longe assemelhavam-se a uma pintura.

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Sem o brilhantismo e o arrojo de outros tempos, esta foi certamente uma boa coleção e surpreendeu-nos pela maturidade e consistência da grande maioria dos looks. Contudo, para mais pormenores e uma leitura mais aprofundada, remetemos o leitor para a nossa crónica sobre o desfile.