Minimal e despojado, o branco das telas que cobriam o imponente paralelipípedo branco emoldurou cada passo dos visitantes que chegavam à receção do evento. Bloggers, editores, estudantes e celebridades deixavam-se fotografar com este fundo, fazendo as delícias dos cool hunters de vários países que se reuniam no local.



Lá dentro, cresciam as filas para os desfiles. Desta feita o evento esteve dividido em dois locais: a sala principal no Páteo da Galé e a Biblioteca dos Passos do Concelho, na Praça do Município, ao virar do quarteirão, dedicada aos integrantes da plataforma LAB, jovens criadores.



Entre as imponentes colunatas da sala principal desfilaram as coleções de Filipe Faísca, Adidas, Aleksandar Protich, Alexandra Moura, entre outros criadores. O designer convidado foi David Tomaszewsky, que petrificou a assistência com uma coleção repleta de materiais fluídos e vestidos de seda drapeados, gotejada de carmim. Incontestavelmente, esta foi a melhor coleção  do certame. Lidija Kolovrat também surpreendeu com uma coleção com padrões gráficos e muita cor, lembrando a Op Art.

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A ModaLisboa, apesar de alguns tropeços, transmite certamente uma mensagem muito positiva por conseguir conciliar uma plataforma destinada  ao design de moda português com uma verdadeira celebração da irreverência e da liberdade de expressão criativa, lutando com firmeza contra qualquer tipo de crise.