Os lisboetas gostam de uma boa festa e esta tem todos os ingredientes para trazer à rua milhares de pessoas, sobretudo mulheres e jovens, que entre a Rua Castilho, a Avenida da Liberdade, o Príncipe Real e o Chiado, puderam desfrutar da experiência de visitar dezenas de lojas fora do horário comum.



Até ao final da noite, a Prada, a Zara, a André Ópticas, a Ermenegildo Zegna, a La Perla e muitas outras lojas encontram-se de portas abertas e no seu interior o inesperado acontece: djs, modelos nas montras elaborando um sem fim de poses paras as objetivas dos transeuntes, cocktails e canapés, muito espumante e caipirinhas entre as demais iniciativas que indubitavelmente animam o público.



À porta do lounge da revista Vogue, no Teatro Tivoli, a fila era extensa e mesmo os que se acanham com o preço e evitam entrar, aglomeravam-se à porta das lojas de luxo, esperando a sua vez de entrar. No Chiado era difícil caminhar com tamanha agitação e mais difícil ainda foi capturar imagens, particularmente, street style.



O FNO é uma iniciativa anual, criada pela Vogue americana, com o fim de combater a crise na venda a retalho das marcas de moda, através de uma noite dedicada ao consumo. Aliada à festa, existe nos bastidores um importante alerta para a relevância do consumo para a economia, especialmente num país a atravessar uma extenuante crise económica.



Em Portugal o objetivo passa também por cativar novos clientes para o comércio de rua, que passa por graves dificuldades, com o consumidor português a preferir cada vez mais os centros comerciais. O FNO vem ajudar a realizar essa árdua tarefa ao aliar habilmente uma simples ida às compras à ideia de festa e diversão.